Tempo de colheita

Naquele momento, os discípulos chegaram e ficaram escandalizados. Não podiam acreditar que o Mestre estivesse conversando com uma mulher daquele povo. Ninguém disse nada, mas a fisionomia deles dizia tudo. A mulher aproveitou a oportunidade para se retirar. Um pouco confusa, deixou o jarro de água para trás. De volta à cidade, anunciou ao povo: “Venham ver um homem que sabe tudo a meu respeito, que me conhece como ninguém! Será que ele não é o Messias?”. Eles foram verificar. Enquanto isso, os discípulos insistiam com Jesus: “Rabi, come. Não vais comer?”. Mas ele respondeu: “Tenho uma comida que vocês nunca provaram”. Os discípulos não entenderam e disseram: “Quem te trouxe comida?”. Jesus explicou: “A comida que me mantém ativo é fazer a vontade daquele que me enviou, concluir a obra que ele começou. Quando olham ao redor, vocês não dizem que em quatro meses será o tempo da colheita? Muito bem, agora digo eu: abram os olhos e vejam o que está diante de vocês. Os campos samaritanos estão maduros. É tempo de colheita!”. (João 4.27-35)
A descrição dos samaritanos como campos maduros para a colheita deve ter sido uma surpresa! Na visão comum dos judeus, eles não passavam de um terreno abandonado, cheio de entulho. Jesus removeu os antolhos do preconceito de nossos olhos para que pudéssemos ver de verdade.
Compare isso com 1 Coríntios 3.6-9.
Perdoa-me, Senhor, por rejeitar pessoas que julgo não estarem interessadas em teu amor e por evitar outras que imagino que insultarão tua graça. Onde vejo um campo de ervas daninhas, tu vês um campo maduro para a colheita. Ajuda-me a vê-lo de teu modo. Amém.
>> Retirado de Um Ano com Jesus [Eugene H. Peterson]. Editora Ultimato.

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