Com a palavra o Rev. Hernandes Dias Lopes
Há uma grande confusão no meio evangélico acerca da teologia da prosperidade. É claro que a Bíblia ensina acerca da prosperidade. No Antigo Testamento as bênçãos divinas eram traduzidas em termos de prosperidade material. Também no Novo Testamento é claro o princípio de que, quando semeamos com abundância, colhemos com fartura (2Co 8-9).
Não concordamos com a teologia da miséria nem no voto de pobreza como algo meritório. Precisamos entender, porém, que prosperidade não é apenas bens materiais. Uma pessoa pode ser pobre e ser próspera e uma pessoa pode ser rica sem experimentar a prosperidade bíblica.
Há pobres ricos e ricos pobres. Todo crente em Cristo é próspero, pois já é abençoado com toda sorte de bênção espiritual em Cristo Jesus. A teologia da prosperidade, entretanto, induz as pessoas a acreditarem que todo crente será rico e não terá doença.
Muita gente é atraída para esse tipo de pregação porque deseja coisas e não Deus; está mais interessada no que Deus dá do que em quem Deus é.
Movidos por essa falsa interpretação muitos pregadores transformam o evangelho num produto, o púlpito num balcão, o templo numa praça de negócios, os crentes em consumidores e o lucro como objetivo último da igreja.
Precisamos urgentemente voltar às Escrituras. Os púlpitos precisam se comprometer com o Evangelho da graça!
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