Ao Deus Desconhecido

Poema de autoria de Rubens Vieira Rios.
Atos 17.16-31
Da ilha de Mileto veio Thales
Aneximenes, …ximandro, …xágoras
De Athenas e Samos, foram outros:
Sócrates, Platão, Zenão, Pitágoras
O que provou que quando somados
Cateto mais cateto ao quadrado
Num teorema que ninguém se escusa
- sendo o triângulo retângulo -
Dá no total o mesmo resultado
Do quadrado da própria hipotenusa

Socráticos, estoicos, e platônicos
- todos sendo discípulos de Zeus -
Além de pitagóricos e ecléticos
Aos quais também somam epicureus
E os da escola ativa, aristotélica,
Que por andarem é peripatética,
Achando que tudo que estudaram:
A terra, a água, o ar, o vento
O fogo e o átomo – o indivisível –
Chegaram ao máximo do pensamento
Mas, no entanto, o ateniense
Que apresentava tal filosofia
No cimo do monte areopagita
Tinha uma ideia que a lógica não explica
Entre os muitos altares ali erguidos
Sentiam falta de algum complemento
E por isso é que demonstravam
Que os sábios não eram tão sabidos
Pois nos altares em que prestavam culto
Um dedicado era ao deus desconhecido
Mas o apóstolo Paulo, o dos gentios,
Que era discípulo de um ignoto
E humilde carpinteiro Galileu
Admirado, mostrou para os filósofos
Que embora estoicos e epicureus,
Faltava razão e complemento
Para compor seus pensamentos
E que Jesus, que a morte venceu,
É o criador do universo
O único e verdadeiro DEUS.
Rubens Vieira Rios é advogado e presbítero da Igreja Presbiteriana de Campos
Divulgação blog Ultimato

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