Porque não, Marco Feliciano?

Por Júlio César Oliveira*

Recentemente o PSC enfiou goela abaixo dos Deputados o nome do pastor Marco Feliciano como Presidente da Comissão de Direitos Humanos da casa. Isso tem provocado um a avalanche de protestos e críticas pesadas ao Pastor. O PT é um dos maiores interessados na renúncia de Feliciano, haja vista que Nilmário Miranda o “capacho” do PT tem planos para ocupar a vaga. Mas além da briga política existem outras questões envolvendo o assunto.

A primeira está ligada a questão da profissão de FÉ dos envolvidos. Feliciano é Evangélico e um dos pastores mais conhecidos no Brasil. De família pobre e humilde , Marco Feliciano conseguiu se eleger Deputado. 

Alguns defendem a ideia de um estado LAICO, por isso se opõem a eleição de Feliciano. É preciso lembrar que Estado laico não significa Estado sem fé, sem crença, sem ideologia e ensinamentos cristãos. O laicismo significa que todos os seguimentos de profissão de fé são respeitados e livres para difundir seus ensinamentos e doutrina e realizarem seus cultos.

Em segundo plano, o movimento gay que já há alguns anos vem promovendo uma anarquia geral no que diz respeito a liberdade de expressão, tem se portado de maneira agressiva a qualquer um que seja contrário a prática homossexual, chegando ao absurdo de contrariar a própria natureza humana. Suprimem à voz daqueles que condenam a prática baseados nos ensinamentos cristãos  ou morais. Fazem isso com gritos, ameaças, tornando o caos sua principal arma de guerra.

Toda e qualquer pessoa que se manifeste contra a união homoafetiva vai ser taxado de homofôbico, preconceituoso e outras “coisitas” mais pelos  grupos, e acreditem, eles estão infiltrados em todas a áreas  da sociedade.

Em terceiro plano, está a questão onde sempre me coloquei contra: Pastor-Político. Feliciano fala demais, sempre falou, e vai continuar falando, e isso tem um preço, e ele esta sendo cobrado agora por seus perseguidores. O "pulo do gato" agora é saber se Feliciano tem ou não peito para bancar tudo o que falou ao longo dos anos, pois enquanto falava como Pastor seus resultados eram fantásticos, mas falando como Pastor-Politico só se meteu em encrenca e confusão.

Um outro contraponto dessa história está atrelado ao fato de Feliciano ter se manifestado como presidenciável em 2014. Se realmente for verdade, a intenção do PSC de tê-lo como candidato a Presidente o mesmo pode preparar o “lombo” como dizemos lá na roça, pois vai apanhar muito e de todos os lados.

Aguardemos o desenrolar dessa história que acontece em um pais que não se importa em eleger uma ex-guerrilheira anarquista para o cargo de Presidente; um corrupto assumido como Presidente do Senado e outro como Presidente da Câmara dos Deputados, mas se contorce de ódio e temores ao eleger um Pastor para uma “comissãozinha” de Direitos Humanos.   

* O Júlio é o novo chapa do Blog do Ed. Ele escreve AQUI.

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