Por Sávio Nascimento
Estou
me preparando para este post faz tempo, mas achei oportuna a visita do
chefe de Estado do Vaticano em nosso país para lançar esse comentário.
Tenho
visto que alguns tem postado grosserias em relação ao Sr. Francisco, e acho de
uma deselegância tão grande quanto a falta de argumentos dos mesmos nas
postagens. Sou um protestante, que não defendo nenhum tipo de ecumenismo, muito
menos, um relacionamento aberto do ponto de vista teológico com o cristianismo
católico, sou convicto do prisma teológico que defendo, mas tenho que
parabenizar esse senhor denominado Francisco. Uma elegância nada exuberante,
simples, detentor de uma forma humilde, digna de pecarmos em inveja, que
deve ser observada por nossos intocáveis líderes/coronéis.
Estamos
falando de um senhor, que tem dado um baile de exemplo e liderança
sócio-política, e que vai arrastar multidões não de uma igreja que cresce como
a Evangélica, mas de uma igreja que a cada pesquisa divulgada, perde um número
astronômico de adeptos.
Precisamos
aprender!
Jogar
em um time que ganha e cresce, é mole, quero ver erguer um time em crise. Ao
contrário de nossa situação, a igreja Romana, é muito mau vista por seus
adeptos, batem na tecla institucional o tempo todo, em seus dogmas, preceitos,
mas passam por uma transição fantástica: Encontraram um exemplo de líder!
Que
tal pegarmos essa mensagem e levarmos para dentro de nossos "palácios
prósperos-milagrosos"?
Precisamos
de bons líderes!
Precisamos
de exemplos!
A
máquina evangélica corre a passos largos com poucos exemplos, nos enganamos com
práticas redundantes, e escondemos nossos líderes, e até usamos versículos
bíblicos dizendo que maldito é o homem que confia no homem, sempre usamos a
desculpa que nosso exemplo é Cristo.
Precisamos
de mais hermenêutica!
Onde
estamos com nossa doutrina se não imitamos a Paulo, que dizia; "sejam
meus imitadores como sou de Cristo"?
Precisamos
de mais Paulos!
Sentimos
a necessidade de exemplos, e preferimos falar mesmo que mau, do líder romano,
do que discutir com os nossos.
Precisamos
ser tocados.
Me
fez lembrar de uma historinha lá no cap. 8 do Evangelho de João sobre uma mulher
pega em flagra pecando. Lembra como a multidão a arrastou até a presença de
Jesus, e perguntaram:
"-
O que fazemos com ela? Foi pega em adultério. Moisés diz que devemos
apedrejá-la, mas os romanos não nos permitem. O que lhe parece?
Jesus
simplesmente os ignorou e começou a escrever na areia . Depois olhou pra cima e
disse:
-
Bem, aquele aqui que não cometeu nenhum pecado que atire a primeira
pedra.
Um a
um, todos foram saindo. Então Jesus disse a mulher:
-
Não há ninguém para condená-la?..."
E
nós vamos condenar a quem? Falar mau de quem?
Não
somos nem mosaicos, e nem romanos, somos cristãos, portanto, não devemos
nem condenar, e nem proibir nada.
Precisamos
de reflexão!
Da
mesma forma que o mestre nos ensinou.
A
verdade é que somos uma nação viúva de Spurgeon, Lutero, Calvino, Paulo... e que
somos vistos na terra como viúvas e nada mais, igual aquela...lembra? Que é
lembrada no templo na hora de dar tudo no gazofilácio.
Precisamos
de ser mais humanos e menos instituições!
É um
desabafo, mas cheio do Espírito.
d.C
nunca mais o mesmo...
_______
Pr. Sávio Nascimento desabafa no blog d.C. nunca mais o mesmo
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